sábado, 3 de junho de 2017

As Revoluções Dentro da Revolução

As Revoluções Dentro da Revolução

A República brasileira surgiu como revolução, usurpou dos brasileiros a tranquilidade, segurança, estabilidade, tradição, progresso e paz. Em troca, nos legou uma era de revoluções, no qual impera golpes infindáveis, tentativas de tomada de poder, rasteiras políticas, subversões, sabotagens, caos e mais caos espalhados pelo país. Desta forma, acabamos vendo e vivendo, tristes e temerosos, esses 128 anos de insegurança e crises que se agigantou sobre a nação verde e amarelo.   

Como bem escreveu o escritor russo Levgueni Zamiatin no seu livro "Nós": "Não existe revolução final, as revoluções são infinitas." A disputa pelo poder não tem fim em nossa “Ré-pública”, as formações criminosas dos partidos, que são mais gangues do que a representação do cidadão brasileiro, não pensam duas vezes em derrubar, sabotar e até matar para tomar ou “pegar com os dedos” o chantilly chamado "poder". A louca ânsia de ocupar o posto central do Estamento Burocrático, visando somente o poder pelo poder.

Os políticos também são divididos em classes, ou melhor dizendo, formações criminosas vermelhas, azuis e amarelas. A primeira delas são os botões, aqueles que só apertam e fazem as engrenagens funcionarem, viabilizando as veredas para os grandes e os ambiciosos projetos criminosos de poder e tomada dele. Temos os grandes políticos, aqueles que movem as alavancas do sistema “ré-públicano”. Aqueles que sabem quase tudo, sabem operar o sistema e o regimento da máquina maligna. Existe também a classe dos políticos que só movem via dinheiro e cargo, aqueles que têm “etiqueta de preço nos pés”.   

E por fim, temos a minoria que é contra tudo e todos, que não tem medo de dizer que é conservadora, representa o cidadão brasileiro, combate ao crime organizado do Estamento e os “metacapitalistas”, em suma, representa os anseios da nação brasileira, como é o caso do deputado Jair Bolsonaro.

Na visão da classe vermelha, o Estamento Burocrático deve ser deles e fazer o jogo que eles querem e desejam. Usar as engrenagens ao seu favor e assim monopolizar tudo e todos. Já na visão do Estamento Burocrático, todos devem dançar a música que eles querem, não aceitando ser controlado ou monopolizado. Assim, a queda de braço entre o Estamento Burocrático e os parasitas de esquerda esmaga a nação em suas guerras particulares de tomada do poder. O povo, amedrontado e acovardado, fica vendo essa luta de titãs, uns buscando defender um lado, outros defendendo, mas nem tanto, e, ainda, outros buscam financiar um lado ou os dois. E a grande maioria tenta escapar desse caos, mas a grande verdade é que não há escapatória. Eis o dilema que vivemos. 

Um bom resumo desse caos revolucionário que vivemos foi escrito pelo grande escritor Percival Puggina: "[...]o espírito público é comprado e o interesse nacional, vendido." Vender e pilhar o que há nesta terra, consumir, degradar, exaurir sem fim. 

Desta forma, o Estamento dá aos partidos de esquerda algumas benesses, os partidos dão ao Estamento outras, o Estamento e os partidos dão aos “metacapitalistas” outras benesses, e assim continua esse troca-troca desgraçado e criminoso de poder e privilégios, todos corrompendo profundamente suas almas ao ponto de ninguém se safar quando é descoberto. Quando alguma dessas classes não tiver mais interesse em ter em seus largos e sujos bolsos outras classes criminosas, são disparados aos bueiros da história nacional. Assim, vemos na grande mídia essas delações, brigas de partidos e políticos.  

A estrutura de poder é complexa, delicada e muito bem formada. Derrubar um pouco desse sistema é ver uma pequena pele do canto do dedo sair. Derrubar um partido é ver a troca de pele depois de tomar muito sol na praia. Derrubar a República e tudo que há nela é pôr fim a todo reino revolucionário que há nessa nação ultrajada e violada, é ferir gravemente ao ponto de “matar o monstro”, é ferir o Estamento Burocrático, destruir todas as suas engrenagens de poder. Fim da “Ré-pública” já!

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